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De um lado simboliza a união. Do outro, o isolamento. A contraposição de significações faz do anel uma joia única, protagonista de momentos históricos e pessoais. Esse aro, que pode ser confeccionado de metal, de madeira e de plástico, traz consigo simbolismos como atitude, poder, profissão, estado civil e riqueza.
Da pré-história às tendências fashions, o anel nunca foi esquecido. Nem na realidade, nem na ficção. Não é à toa que os jogadores vencedores da maior liga de futebol americano do mundo, o Super Bowl, recebem o Anel do Campeão, que são joias cravejadas de diamantes, como recompensas. E tampouco que a peça é o mote de franquias de sucesso do mundo literário e cinematográfico como O Senhor dos Anéis. “Um anel para todos governar”, certo?
O uso do anel acompanha o movimento e o desenvolvimento das sociedades desde a pré-história e geralmente está ligado à relações, tanto pessoais quanto de poder. Um exemplo disso é o povo sumério, civilização que vivia na região da Mesopotâmia - atual Iraque e Kuwat - na Idade da Pedra. Os anéis sumerianos eram mais do que meros acessórios, eles tinham utilidade. Usados como carimbos, a joia era uma espécie de assinatura que acompanhava o dono até a morte - tanto que escavações arqueológicas encontraram exemplares junto com as ossadas. Essa tradição também pode ser vista, mais tarde, entre os gregos com seus anéis com pedras de selar (ou sinetes) que autenticavam cartas e documentos importantes.
O estigma de prestígio dessas joias se perpetuou ainda na cultura romana, como símbolo de autoridade e do poder de governar. Utilizado por cavaleiros e imperadores, o anel também era visto como um amuleto de proteção que proporcionava energia. Foi nesse período ainda que o acessório se popularizou. Era comum usar anéis em todos os dedos das mãos e nos polegares dos pés. Um dos costumes da época perdura até os dias de hoje: as alianças - ou anéis de compromisso - utilizadas nos anelares. Os antigos acreditavam que este dedo da mão esquerda possuía uma veia - vena amoris - ligada diretamente ao coração. Por isso, durante o noivado o anel fica na mão direita, mas do casamento em diante, na esquerda.
As joias que adornam os dedos também foram destaque - e muito comuns - no Renascimento. Alguns modelos possuíam até compartimentos para transportar perfumes e venenos. De lá para cá, diferentes materiais, pedras e tendências surgiram e se consolidaram no mercado joalheiro. Hoje, existem anéis que simbolizam diferentes etapas da vida, como os de formatura, e de poder, como o Anel do Pescador usado pelo Papa, maior autoridade da Igreja Católica. Feito de ouro maciço, essa peça é feita exclusivamente para o pontífice em exercício. Após a sua morte, ele é fundido e se transforma em um novo para servir o sucessor. Essa “destruição” tem como finalidade evitar falsificações, já que o anel é usado para selar documentos papais.
Os aneis de formatura, por sua vez, são considerados ritos de passagem. Criado em 1835 por um grupo de alunos de uma tradicional academia militar dos Estados Unidos, a West Point, esses acessórios simbolizavam não só a passagem pela escola, como também a qual turma fizeram parte, como uma demonstração de amizade e superação em comum. Desde então, esse tipo de peça se tornou uma tradição pós-cursos técnicos e universitários. Cada profissão tende a um tipo de pedra preciosa. A safira azul, por exemplo, é símbolo dos administradores, enquanto o topázio é dos farmacêuticos.
Uma das tendências que se mantém nas ruas, passarelas e editoriais de moda é o mix de anéis. Reunir diferentes tamanhos e modelos do acessório em um ou vários dedos é a aposta dos fashionistas para uma produção mais expressiva. Das ocasiões mais casuais até às mais formais, é possível aderir levando em consideração as cores dos metais e das pedras, assim como a combinação entre os modelos utilizados. Os mais fininhos dão um toque delicado ao look e os brilhos e pedras podem incrementar o visual para uma festa. Misturar variadas espessuras é outra possibilidade que o universo fashion dá, proporcionando conhecimento e informação de moda.
Para aqueles que se incomodam em usar muitos anéis ao mesmo tempo, outra tendência forte é do maxi anel, ou seja, aqueles acessórios de tamanhos maiores com importância e visibilidade para serem a peça statement de qualquer produção. Ou seja, sozinho, esse anel é capaz de segurar todo o visual. Seja no metal, na pedra ou no design, esses anéis geralmente são utilizados nos dedos indicadores ou médios e levam a máxima de que “menos é mais” por água abaixo. E que tal unir o mix ao maxi? Experimente começar com peças da mesma tonalidade ou com a mesma pedra para não existirem conflitos.
Outro nome que o maxi anel recebe é cocktail ring. Essa referência aos coquetéis é histórica e remete aos anos 20. Nesta época, o governo dos Estados Unidos havia implantado a Lei Seca, que proibia o consumo de bebidas alcoólicas no país. Porém, no mesmo período, as mulheres reivindicavam sua liberdade e conquistavam o direito ao voto, aos métodos anticonceptivos e seus cabelos diminuiam à medida que suas saias subiam no comprimento. Dessa forma, tudo que era ilegal era mais divertido. Nos bares e festas clandestinas da época, elas passaram a usar anéis grandes para chamar - exatamente! - a atenção para o copo de bebida em suas mãos.
Além das significações históricas - como proteção, poder e ousadia - e os atributos fashions dos anéis, os mais esotéricos acreditam que o acessório pode ainda revelar características da personalidade das pessoas através do dedo escolhido para usá-lo. A peça no polegar, por exemplo, potencializa a força de vontade do indivíduo e reforça seu caráter confiante e independente. Símbolo de riqueza e poder, transmite interatividade e amizade. Quando usado no dedo indicador - aquele que aponta - é indício de liderança, autoridade e ambição. Já o dedo médio, como está posicionado no meio da mão, é sinônimo de equilíbrio e individualidade. Conhecido por ser o dedo das alianças, o anelar é visto pelos esotéricos como um canal de afeto e positividade. Utilizar um anel neste dedo é sinal ainda do desejo de viver com mais leveza e otimismo. O mindinho, por sua vez, tem valores associados à comunicação, ao caráter e aos relacionamentos, criando uma imagem de autoafirmação tanto pessoal como profissional.
Pulseiras podem ser definidas como adornos utilizados na região dos pulsos. Encontrados em diferentes formatos, modelos, cores e tamanhos, esses acessórios são utilizados pelos seres humanos desde os primórdios das civilizações, lá no período chamado de Paleolítico, na Idade da Pedra.
Seja como enfeite ou impregnado de simbolismos de riqueza e poder, esse objeto é hoje amplamente utilizado nas ruas, nas passarelas e, até mesmo, nos sonhos. Vale apostar em um - ou vários - dos tipos existentes no mercado e combinar não só com a roupa do dia, mas com o humor e com a energia que você quer canalizar em sua vida. E por que não juntar isso com as tendências vigentes no universo da moda? Tem pulseirismo e tem inspiração maxi. Mas, vale lembrar que a regra de prata é sempre escolher o que melhor se adequa ao seu estilo de vida. Afinal, nada melhor do que vestir uma peça com conforto e segurança para segurar o look diante das mais diversas situações do dia-a-dia.
Lá no Período Paleolítico, as pulseiras eram confeccionadas de materiais rústicos como dentes, garras e ossos de animais abatidos pela caça. A ideia dos homens primitivos era mostrar seus dotes de caçador. Ou seja, além da vaidade em adornar-se com aquilo que conquistou com o uso da força, usar essas pulseiras era uma forma de se posicionar e reafirmar o seu valor no grupo como o ou um dos mais fortes do bando. Quando esses grupos se fixaram na terra, plantando e colhendo alimentos, começa o chamado Período Neolítico e, com ele, as pulseiras começam a ganhar significações associadas a divindades e forças da natureza.
No Egito, os acessórios - usados por homens e mulheres - passaram a ser produzidos a partir do metal ouro e, algumas peças, ganharam detalhes de pedras preciosas. Luxuosas, essas joias representavam poder e riqueza na sociedade. Na Grécia e na Roma, os itens também eram sinônimo de status e estratificação social. Nesse período, já há registros do uso da prata. Os soldados gregos e romanos, por exemplo, usavam braceletes como equipamentos de proteção em batalhas.
Outra grande transformação no modo de usar pulseiras veio com a Revolução Industrial. Com a automatização dos processos de produção, vieram as bijuterias e a popularização dos acessórios de moda. A utilização de materiais mais baratos e a alta demanda de consumo criou um mercado aquecido. O principal motivo para usar uma joia deixou de ser relacionado à classe social e passou a ser puramente estético. Hoje, as lojas de acessórios são muito mais ágeis para atender às demandas da moda, seguindo as tendências ditadas pelas passarelas e novelas.
A pulseira é um acessório tão versátil que está além das tendências. Ou seja, as lojas acompanham o movimento do setor de moda desenvolvendo peças inspiradas nas passarelas, novelas e filmes, por exemplo, mas não deixa de lado a produção clássica e atemporal. Pulseiras de correntes e de couro são modelos queridinhos, mas que não estão “na moda” atualmente. Porém, isso não impede o uso. Hoje em dia, a regra é não ter regras. Vale acompanhar as revistas e os sites especializados no mundo fashion para compreender comportamentos e consumos e, quem sabe, até mesmo atrever-se em algo até então inédito. Mas, no final, você só vai adotar o que realmente gostar e combinar com o seu estilo de vida.
Mas vamos às tendências de pulseiras sentidas no mercado. As provas irrefutáveis podem ser encontradas nas redes sociais de blogueiras, fashionistas e celebridades. A primeira? O pulseirismo. Ou seja, usar várias peças juntos em um mesmo braço. Os modelos podem ser parecidos entre si - com a mesma tonalidade ou temática - e de diferentes espessuras. Dependendo da ocasião, dá até para fazer um mix com os acessórios, combinando diversos materiais. A dica de prata é sempre tem um elemento em comum em todas as peças para que elas conversem entre si.
Nos últimos desfiles nacionais e internacionais, outra tendência despontou - ou retornou - em relação às pulseiras. Na nova temporada, o acessório é maxi, é grande, é importante. É aquele tipo de peça que chama atenção sozinha - statement - e se torna o ponto principal da produção. Cuidado, apenas, porque o uso de muitas peças ou de uma pulseira maxi o pulso chama atenção para a região no quadril, aumentando visualmente a linha horizontal do corpo. Então, se a ideia é afinar a silhueta, opte por modelos mais minimalistas e delicados.
Outro jeito de usar a pulseira - mas aqui não é tendência, é truque de estilo mesmo - é combinando com o relógio. Para quem não tem o costume de usar o acessório e quer começar, essa é uma ótima porta de entrada. O importante, para não causar estranheza ou incômodo, é harmonizar as peças entre si. Procure por modelos mais finos e da mesma tonalidade. Depois, vale até incluir o relógio com o pulseirismo para adicionar mais informação ao look. Só cuidado para não ficar muito pesado e destoar da produção.
Desde a Revolução Industrial, o mercado de acessórios apresenta uma infinidade de pulseiras de diferentes modelos, materiais e cores que agradam a todos os estilos de vida e produções. Existem, por exemplo, as pulseiras-amuletos, com símbolos de olho-grego, filtro de sonhos e paz, que possuem como finalidade atrair boas energias para a vida. Outra categoria amplamente explorada são as religiosas, com cruzes e hamsá (ou mão de Fátima), para que o usuário carregue consigo sua fé ou crença. Ainda pensando no lado energético, as pulseiras relacionadas ao fundo do mar, com tartarugas, conchas e pérolas, remetem à sede por aventuras e a ligação com o elemento da água.
Você já sonhou com pulseiras? Especialistas em análise onírica - que desvendam os significados do mundo dos sonhos e dos pesadelos - acreditam que sonhar com pulseiras pode ser uma referência a uma pessoa com que se tem uma ligação especial. Outra maneira de interpretar é que, como as peças são utilizadas ao redor dos pulsos, como as algemas, o sonho pode remeter ainda à sensação de aprisionamento ou falta de liberdade sentida na vida real pelo indivíduo.
Assim como as outras peças da joalheria, os colares são importantes elementos para o mundo da moda. Não é a toa que, muitas vezes, eles são os protagonistas de uma tendência ao invés de se portarem como meros acessórios.
Do ocidente ao oriente, de simples contas a amuletos de proteção, de plástico a símbolo de poder, os colares tiveram diversos significados ao longo da história. Hoje, eles dão diversas percepções para uma produção e podem ser grandes aliados.
Uma das tendências que desponta (ou se mantém) no mundo dos colares são as chokers ou gargantilhas. Responsáveis por dar um toque rebelde nas produções, o acessório - que teve seu auge os anos 90 com celebridades como Britney Spears e Christina Aguilera - foi visto nas últimas semanas de moda internacionais, nos tapetes vermelhos e nas produções de street styles das fashionistas. Esse modelo, mais colado ao pescoço, pode ser usado em diversas ocasiões e possui diferentes opções disponíveis no mercado, que agrada a todos os estilos, do mais rocker ao mais delicado. Um dos truques de styling que a moda propõe é utilizá-lo junto com outros colares, de diversos comprimentos.
Neste ano, outro movimento sentido pelo mercado é o retorno dos máxi-acessórios, sucesso absoluto nos anos 80. Após a vibe minimalista que tomou conta das últimas temporadas, as joias e bijuterias passaram de detalhes para protagonistas das produções. A regra fashion do momento é não economizar no tamanho e nem na quantidade. Vale combinar o colar com brincos, óculos de sol, pulseiras e anéis, todos de tamanhos grandes - ou statement, palavra em inglês usada para designar peças com o poder de roubar a cena sozinhas.
Os colares são peças tão versáteis que podem transformar um look básico em uma produção digna das páginas de moda de uma revista. Das gargantilhas até as peças máxi, o mais simples modelo pode ser um grande aliado de styling. Os colares longos, por exemplo, ajudam a afinar e a alongar a silhueta. Isso acontece porque as peças chamam a atenção para a parte de cima do corpo, como rosto e colo. Considerados coringas, eles combinam com diversos tipos de decotes - das golas altas aos mais profundos “V” - e se destacam quando combinados com terceiras peças como blazers, coletes e casacos.
Um máxi colar, por sua vez, levanta qualquer visual. Uma simples t-shirt branca se transforma quando combinada com uma peça statment. Outra dica é utilizá-lo para dar um toque de modernidade em looks de trabalho. Ao abotoar a camisa até o colarinho, experimente colocar o máxi colar por baixo da gola, por cima dos primeiros botões. Outro fator que influencia, além do modelo do colar, é a sua cor. Peças prateadas tendem a rejuvenescer enquanto a cor dourada envelhece.
Os colares fazem parte do cotidiano da humanidade desde os tempos considerados pré-históricos. Feitos de maneira rústica, como contas, e adornados com materiais orgânicos como conchas, sementes, pedras, madeiras, dentes e ossos de animais, esses acessórios eram usados tanto como amuletos para proteção como para diferenciação social. O simbolismo dessas joias começou a mudar apenas no período Renascentista, quando os ourives pararam de ser financiados pelo clero e passaram a ser patrocinados pela burguesia. Com as grandes navegações e as descobertas das Américas, a Europa passou a ser constantemente abastecida de ouro, prata e pedras preciosas e isso alterou os paradigmas de consumo e moda da época. A partir daí, os colares passaram a ser sinônimos de status, e as mulheres começaram a usar vários colares ao redor de seus pescoços.
O mundo dos acessórios passou por outra transformação com o ápice do movimento Art Decó, nos anos 20, que abalou o universo das artes plásticas, da moda, da arquitetura e decoração. Inspirados no cubismo e abstracionismo, os colares passaram a ser geométricos e a joalheria passou a adotar metais alternativos e não-preciosos em suas criações, como o aço. Com a Segunda Guerra Mundial e a queda no fornecimento de gemas, abriu-se mais o espaço para as bijuterias finas. E enfim, a chegada dos anos 60 abalaram de vez o mercado joalheiro. O design passou a ser mais valorizado que o material e novos conceitos passaram a ser empregados. O plástico e o papel, por exemplo, viraram matéria-prima para o setor.
A joalheria oriental, mais especificamente a indiana, também começou sua história com materiais rústicos, como couro, folhas e penas de pássaros. Escavações nas terras que hoje compreende a Índia mostraram que há mais de centenas de anos tanto homens como mulheres da região usavam ornamentos feitos de ouro, prata, cobre e marfim com gemas de várias qualidades. Lá pelo século III a.C, ela era a principal exportadora de gemas - principalmente de diamantes - do mundo. Assim como no mundo ocidental durante boa parte de sua história, os indianos também tinham como principal estética o cunho religioso. Por isso, muitas das joias eram feitas para os animais, como elefantes e cavalos. Mas engana-se aquele que pensa que esse foi o período mais rico da joalheria indiana. Durante o Império Mughal, de 1526 a 1761, os ricos usavam joias nos turbantes, orelhas, pescoços, narinas e, até mesmo, nos dentes. Cada um dos adornos tinha um nome e uma função na sociedade, que geralmente era conectado a uma crença religiosa. Os colares, por exemplo, às vezes eram tão longos que ultrapassavam a altura do umbigo. Eles podiam ser totalmente de pérola ou de ouro. Alguns permitiam inúmeras voltas ao redor do pescoço.
Outra religião que serviu de inspiração para a confecção de joias ao longo da história é a islâmica. Os ourives árabes usavam e usam trechos e símbolos do Alcorão para dar vida às suas peças. Exemplos clássicos são os pingentes contendo minúsculos pedaços de papel com versos do livro sagrado e a mão de Alá, usada como talismã por centenas de anos. O número cinco, equivalente ao número de dedos, representa também os cinco mandamentos do Alcorão. E ao contrário da cultura indiana, os homens árabes são desencorajados pelas escrituras e não utilizam acessórios, preferindo enfeitar suas armas e camelos.
Quando nós escolhemos nosso par de brincos, combinamos com um look ou mesmo damos de presente para alguém, nem imaginamos que existe uma história por trás desse acessório que hoje é indispensável.
E é exatamente essa história que vamos compartilhar com vocês, além de dicas de como escolher seu brinco ideal e como armazená-lo.
Antigamente, no começo do uso desse adorno, os brincos poderiam ser considerados como exclusividade masculina e curiosamente, acontece que o brinco mais antigo encontrado e documentado pertenceu a um homem! Ele era um rei sumério que governava a cidade-estado de Ur (no atual Iraque).
Já na Bíblia há uma citação de Aaron, em Êxodo 32:2; “Tirai os brincos de ouro das orelhas de vossas mulheres, de vossos filhos e filhas, e trazei-mos!”
Mas, desde 2.500 a.C já havia pessoas usando esse adorno.
Há relatos de que primeira função dos brincos era espantar espíritos malignos. Naquela época acreditava-se que espíritos entravam nos corpos pelos orifícios. Criou-se então, um acessório para cobrir o orifício da orelha. Além disso, esse pequeno, (ou nem tanto,) acessório também estava associado a piratas, que, segundo historiadores, o uso de brincos por um pirata significava que ele havia dado a volta ao mundo, ou pelo menos atravessado a Linha do Equador. Curioso não?
Marinheiros também usavam brincos para que, quando morressem, usassem o acessório para pagar o funeral e ter um enterro digno.
Entretanto, nem sempre o brinco foi usado tão livremente como nos dias de hoje. Na Ásia e no Oriente Médio, onde estão os primeiros registros, os brincos eram usados pela nobreza, para indicar uma posição social.
Algumas imagens, esculpidas nas paredes e muros remanescentes da Pérsia Antiga, nos revelam que essa prática também era muito comum entre os soldados desse império.
As estátuas egípcias costumavam retratar seus amados gatos, que também usavam brincos de argola para lembrar sua santidade.
As mulheres da Europa, entre meados do século XIV e o fim do século XVI, gostavam de usar pérolas grandes e irregulares dos mares do sul, as chamadas pérolas barrocas.
Uso Místico
Uma curiosidade é que no século XIV, havia as leis que controlavam a quantidade de joias usadas com base na quantidade de terra que possuía e no status social do usuário.
Mas naquele tempo já acreditavam na crença popular sobre as propriedades terapêuticas das pedras, as pérolas, por exemplo, eliminava o estresse e as doenças cardíacas, enquanto o topázio curava a doenças mentais e ajudava no amor.
Os diamantes, que não poderia faltar, apareceram em cena adicionando brilho aos eventos noturnos da epóca, eles simbolizavam a pureza, a perfeição e boas energias e à medida que eram iluminados pela luz das velas ficavam mais atrativos.
Em contrapartida, os cristais Strass foram inventados precisamente em 1700 por aqueles que não poderiam pagar por joias caras, mas ainda sim queriam manter a vaidade.
E os brincos em forma de disco com pingentes na forma de divindades ou flores eram o sucesso do momento.
Na África, os brincos têm significado mágico, ritualístico e religioso de uma maneira geral. Como em alguns outros lugares, fazer joias, para eles era uma expressão da alma e um símbolo de prosperidade e proteção.
No Mali, país africano, por exemplo, costumava-se colocar 18 anéis no lóbulo dos maridos, como superstição, para evitar fofocas maliciosas.
No Oriente Médio, as meias-luas foram o design de brinco mais fabricado ao longo da história, com significado ligado a todas as fases do planeta, assim como a capacidade de se reinventar.
Já a China, onde o jade era (e até hoje ainda é) cortado e esculpido, os brincos mais populares para criar estilos particulares foram os jade, que representavam a pureza e serenidade. Da China nós passamos para o Japão, onde as mulheres nem sequer perfuraram suas orelhas até algumas décadas atrás. É um país onde brincos só começaram a ser usados na era moderna.
Brincos na África
As joias africanas sempre nos encantaram e despertam até hoje a nossa curiosidade, seja pela sua beleza ou pelo modo que são feitas em todo o mundo. Existem muitos tipos dessas joias, como pingentes, pulseiras e brincos.
Com o passar do tempo os artesãos africanos aprimoraram e desenvolveram suas próprias técnicas de fabricação e hoje é da Africa que sai belíssimas joias. As mais antigas foram descobertas em 2004, em um lugar chamado de caverna de Blombos, que é um sítio arqueológico localizado na Reserva Natural Blombosfontein, cerca de 300 km a leste da Cidade do Cabo, na costa sul de Cabo, África do Sul. Essas jóias são estimadas em mais de 75 500 anos de idade e a maioria delas são feitas de conchas do tamanho de uma ervilha ou molusco que haviam sido perfuradas há muito tempo.
Em algumas civilizações mais primitivas, como partes da África, os brincos costumam ser mais pesados e são colocados nas meninas, a fim de alongar os lóbulos das orelhas durante um período de tempo para alcançar a beleza feminina.
Passada a Idade Média, onde os brincos perderam sua popularidade e os penteados tomaram seu lugar, o adereço conseguiu reerguer-se e ganhar de novo o status de acessório indispensável, principalmente na corte inglesa.
Durante os anos 60, as comunidades hippie, artística, gay e musical aderiu aos brincos e usaram de várias formas, seja como simples adereço ou até mesmo como protesto.
Essa adesão, que antes era restrita a essas comunidades, passou a ser tendência no mundo todo e o uso de brincos por parte dos músicos e atletas masculinos ajudou a estabelecer uma maior aceitação por parte dos homens.
Hoje em dia temos uma vasta cartela de brincos com diversos modelos, materiais, cores e tamanhos usados por homens e mulheres.
Mas com tantas opções, como podemos escolher um modelo para nós mesmos?
Vamos iniciar com tamanho e depois o seu formato de rosto.
Os brincos podem variar de pequenos, médios até extremante grandes. Leve em conta o tipo de impressão que você quer passar, o local que você irá e o quanto de atenção você quer chamar!
É muito importante saber se seu rosto é Oval, Redondo, Quadrado, Retangular ou Triângulo Invertido. Dessa forma podemos combinar brincos com o nosso perfil e estilo.
Oh! Mais Vendidos
Oh! Lançamentos